Começando a falar.. Menos filhos

Bom sábado à todos e à todas.

Voltamos aqui, duas semanas depois do primeiro post, porque a vida 'da ponte pra cá' é muito corrida, os compromissos e, principalmente, as contas, não param. Prometemos tentar reduzir o período entre um post e outro.

Pronto, falei!

Agora, vamos ao trabalho.

Nossa ideia inicial de título para o meu blog era: "A faxineira que ensina: Menos filhos, Menos violência", mas deixamos ele o mais curto possível, sem perder a ideia original, para chamar a atenção de todos os que se importam. 

O meu colega nesse trabalho, que inclusive me ajudou a criar o blog, digitar e essas coisas todas de tecnologia, tem uma visão parecida com a minha. Ele também pensa que o mundo está muito cheio de gente, ou seja, um controle de natalidade mundial até que cairia bem. O meio ambiente e o planeta Terra agradeceriam.Na minha opinião, está sim, cheio de gente, sem responsabilidade, procriando como se fossem ratos. E nós não somos ratos, somos seres humanos e o que nos difere é justamente a consciência do que nós fazemos. Se não usamos a sabedoria que nos foi dada, nós não seremos melhores (em teoria nós somos) que animais que funcionam, basicamente, por instinto de sobrevivência. Assim como os ratos, nosso mundo está cheio de gente que vive do resto dos outros, sem coragem de lutar por uma situação melhor em suas próprias vidas.

Hoje, pseudo-adultos, que são pessoas com a idade de adultos, mas com a mentalidade não tão desenvolvida para poder educar uma criança, ensiná-la a respeitar as regras, a ser feliz, a viver em companhia de outras pessoas, porque nem elas mesmas sabem respeitam as regras, nem elas mesmas são felizes, nem elas mesmas sabem viver em companhia de outras pessoas. Como podem ensinar o que não sabem? Por instinto? Então somos animais, certo?

Eu mesmo respondo: É só ligar em qualquer canal de televisão que veremos o que as crianças estão fazendo hoje, reflexo da falta de educação e respeito que os pais deveriam ensinar. Crianças, desde 10 anos ou menos, já com armas nas mãos, matando sem o menor pudor e sem medo de punições; fazendo filhos ou praticando o sexo sem proteção e sem consequências; dançando até o chão com a conivência das leis e da classificação de programas de TV por idade. 

É sabido que os corpos das meninas se desenvolvem mais cedo que os dos meninos, bem como a cabeça (mas ai é minha opinião pessoal), assim, temos hoje meninas com seios e suas pré-curvas já formadas desde antes dos 12 anos de idade. Meninas com a inocência e mentalidade de 12, mas com corpos de 15, chamando a atenção de meninos de 15, 16, mas com mentalidade de 12 (sem generalizar) e de homens bem mais velhos. Algumas dessas meninas, cientes do poder dos vossos corpos e incentivadas pela mídia, principalmente pelas TVs, mas também pelo acesso livre à internet, aos vídeos do whatsapp e outros, sensualizam, chamam a atenção dos homens e acabam se envolvendo emocional e sexualmente antes de estarem prontas e, ninguém ensina a elas os cuidados e o respeito que elas deveriam ter antes de começarem a vida sexual.

Porque não podemos ter um serviço de educação sexual nas escolas e, porque não dizer, nas mídias disponíveis?Os métodos contraceptivos disponíveis em larga escala, deveriam ter campanhas mais efetivas de distribuição. Reiterar repetidas vezes para as pessoas não esquecerem que na maioria dos postos de saúde pública existem à disposição camisinhas e que a sociedade parasse de ver com maus olhos mulheres que portem as mesmas. Não é porque a mulher possui uma camisinha na bolsa que ela vai sair transando com vários. Ela só não quer engravidar, mas quer ter o direito de escolher um parceiro, quando, onde e como ela quiser, mas nem por isso, ter que carregar o ônus de uma noite de prazer ou aventura.

Aliás, o debate de ideias é o que falta a nossa sociedade. O debate saudável, sem imposição das verdades de cada um, sem ignorância, sem ‘verdades absolutas’. Ninguém deve julgar, de fato, ninguém sem razão, por causa uma opinião, pensamento ou opção tomada. Na Bíblia está escrito: "Não julgueis, pois, para não serdes julgados; porque o juízo que julgardes os outros, sereis julgados; e com a medida com que medirdes, vos medirão também a vós. (Mateus, VII: 1-2)", mas, infelizmente, os maiores representantes das vertentes religiosas atualmente julgam mais que os próprios juízes. 

Durante a semana vou postar a reportagem que fizeram comigo na revista Sou Mais Eu, de dois anos atrás, que me motivou a criar esse blog. 

Focando no título deste blog "A faxineira que ensina: Menos filhos, Menos violência"; pra termos menos filhos ou filhos com mais educação, passamos, obrigatoriamente, pela palavra RESPONSABILIDADE. Responsabilidade dos pais em colocar pessoas no mundo, com amor e pelo amor, para serem felizes já seria um bom começo. 

Por fim, gostaria de ler seus comentários à respeito desse blog, sobre minhas opiniões, se concorda, discorda, se o texto está legal ou não, se podemos e onde podemos melhorar. Super abraço a todas e todos que estão prestigiando esse trabalho. 

Muito obrigada e tenham uma excelente semana.  Maria Edilene